Joaquim sempre teve o sonho de uma vida melhor, mas nascer numa aldeia minhota no início do século XX não estava a facilitar as coisas. Decidiu tentar a sua sorte no Brasil, trabalhou durante um ano, juntou tudo o que tinha comprou o bilhete e pediu à sua mãe que lhe preparasse o farnel. Afinal a viagem de barco iria ser longa. Joaquim, ao fim de duas semanas de viagem, estava moribundo, com vergonha estava escondido no convés inferior do navio... Numa das revistas ao navio, o comandante encontra Joaquim, praticamente sem forças e pergunta-lhe: - Que faz aqui? O seu bilhete? Joaquim mostra o bilhete, e diz: -Acabou o farnel, e como gastei tudo para comprar o bilhete, não tenho dinheiro para ir ao refeitório. -Mas Sr. Joaquim, - afirmou o comandante - o bilhete já incluía alimentação e dormida. Esta pequena história é de certo modo representativa da generalidade do povo português. Uma população informada toma melhores decisões (e reduz a tendência para passar por apertos). Vejamos ...
No período da reconquista, os primeiros reis portugueses mantiveram os povos mouros e judeus num processo de cohabitação (mais ou menos) pacífica. Tanto as mourarias como as judiarias estavam localizadas fora das muralhas do castelo. Tinham até os seus governadores e sistemas de justiça próprios. No final de contas, eram as religiões do Livro, ou Abraâmicas e as suas fundações eram em tudo semelhantes. Contudo, existia uma noção clara, a lei vigente era a determinada a partir do interior do castelo, nos períodos de reconquista ou eram os cristãos, ou os mouros a ditar qual a lei prevalecia em caso confronto. Hoje vemos uma situação invertida, são as minorias que ditam quais os comportamentos a ter. Seria o caso de um governo judaíco ditar o que o Rei Católico deveria fazer, ou o cristão fora das muralhas a indicar ao Califa que medidas tomar. Atualmente temos mercados na Alemanha que não passam música para não perturbar os muçulmanos, temos homens que se vestem de mulheres e por i...